quarta-feira, 30 de maio de 2012

Today's Mood...


Das desilusões :
Quando eu era mais miúda e tinha desgostos amorosos (pronto, e já não tão miúda assim), lamentava profundamente não ter saído ao meu pai. Ao longo da vida, foram várias as vezes que eu o vi desligar-se completamente de pessoas que, de uma maneira ou de outra, não tinham sido correctas, que o tinham desiludido ou que lhe tinham falhado. E nessas coisas ele é implacável: corta o contacto e é como se a pessoa em causa nunca tivesse existido. E mesmo que, mais tarde, até pudesse voltar a haver uma aproximação, as coisas nunca mais eram as mesmas. E eu sempre tive pena de não ser assim. Dei por mim a perdoar coisas imperdoáveis, a namorados, ex-namorados, amigos, colegas, família, e a ser sempre a totó de serviço. Quantas e quantas e quantas vezes não engoli o orgulho, não dei o braço (e o corpo todo) a torcer, não arranjei desculpas para as idiotices alheias, não relevei coisas que me tinham magoado à séria. A verdade é que sempre odiei chatices, sempre odiei estar chateada com as pessoas, sempre odiei aqueles climas de não falar e fingir que os outros não existem. É desconfortável, por isso sempre preferi passar a mão no pêlo, dar o primeiro passo e fazer de conta que, afinal, não tinha importância nenhuma. No secundário a minha melhor amiga roubou-me o namorado e fiquei sentada ao lado dela, todos os dias, em todas as aulas, sem trocarmos uma palavra. E, claro, fui eu que lhe liguei ao fim de dois meses a dizer que tínhamos de voltar a ser amigas. E ainda hoje somos, apesar de eu achar que alguma coisa se estragou ali irremediavelmente.
Até que depois crescemos. Claro que quando crescemos, ou achamos que sim, regra geral já é tarde. Já fizemos todas as asneiras e mais algumas, já relevámos uma data de coisas daquelas que dizíamos "nunca na vida que eu perdoaria uma coisa destas", já fomos, uma vez mais, idiotas. E depois olha-se para trás e a pergunta "mas para que é foi aquilo tudo?" é inevitável. Eu tenho uma teoria de vida que, até agora, não tem falhado. Toda, mas mesmo toda a gente nos desilude um dia. Mãe, pai, irmãos, namorados, maridos, melhores amigos, é escolher. Porque todos, mas mesmo todos, vão falhar. Às vezes não tem grande importância, outras vezes tem e é completamente impossível voltar a olhar para as pessoas da mesma forma. E o melhor que termos a fazer é estarmos preparados para isso. Não vale a pena viver na obsessão de estar sempre a pensar de onde virá a próxima facada nas costas, mas cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém. É isso e manter sempre as expectativas relativamente moderadas, seja em relação a quem for. Porque quando se acredita que alguém nunca será capaz de nos desiludir, geralmente a pancada é maior.
As pessoas desiludem-nos. De propósito, sem se darem conta, porque não têm capacidade para perceber os seus actos, porque são parvas, infantis, inconsequentes, levianas, egoístas, seja lá o que for. E nessa altura faz-se a triagem. Perdoa-se quem merece ser perdoado, expulsa-se das nossas vidas quem não interessa, quem não é um valor acrescentado, quem não está lá a fazer nada, quem não merece (porque é disso que se trata, merecer) a nossa amizade, o nosso amor, ou o nosso respeito. Acho que ao longo da vida se vai percebendo que não temos tempo de qualidade para dedicar a toda a gente que gostaríamos, por isso é uma parvoíce gastá-lo com quem não interessa. As pessoas são falíveis, e eu sei que também já desiludi algumas pessoas. Aliás, passo a vida a achar que o estou a fazer e a tentar remediá-lo o melhor que sei e posso. Mas também acho que estou mais intolerante. Ou mais esperta. E tenho a certeza que se alguém me falhar de forma incontornável, ganha um bilhetinho de saída para fora da minha vida. Sem regresso possível. Já não acho que tudo é admissível, que tudo é desculpável, que toda a gente é bem intencionada mas que, de quando em vez, tem um lapso, um descuido. Não é verdade. Para tudo na vida há sempre aquele segundo em que se pode optar. Sempre, sempre, sempre. Por mais que digam que não. Opta-se entre ir para a direita ou para a esquerda, entre comer carne ou peixe, entre fazer ou não alguma coisa que vai ter consequências, causar estragos, magoar alguém. Nada é ao acaso, por muito que dê jeito pensar que sim. Lamentavelmente, as pessoas não são todas boas. E, lamentavelmente também, há gente intrinsecamente parva que nos rodeia, que diz e faz parvoíces indesculpáveis, que o máximo que merece de nós é indiferença. Ou pena.
É raro o dia em que não recebo um ou outro mail, ou que não sei de uma história de alguém que tem o mundo virado do avesso por causa de outro alguém, e tenho pensado nisto. Nisto e na efemeridade da vida. Se calhar estou a ficar esotérica (medo), se calhar é da proximidade dos 30, o certo é que ando mais pensativa. E mais alerta. E se se pensa que alguém não tem lugar na nossa vida, provavelmente não é só uma dúvida. É uma verdade. E uma perda de tempo.
In : Pipoca Mais Doce

It's a Beautiful Day !!!

Wendy Nguyen Of Wendy's Lookbook 




terça-feira, 29 de maio de 2012

sábado, 26 de maio de 2012

OLIVIA PALERMO


Olivia Palermo sempre fantástica , até de ténis !
Estes pink glitter Converse , são uma escolha ousada para a rainha do estilo - que é mais conhecida pelo seu estilo mais clássico, - mas resultam  na perfeição. Os  ténis Converse são a estrela deste look , por isso restantes peças são mais básicas.
Acho que é perfeito para o fim de semana, bastante casual mas ao mesmo tempo, muito elegante e sofisticado,mesmo ao estilo de Olivia Palermo, que é realmente expert nesse tipo de conjugações.
ESTOU COMPLETAMENTE RENDIDA!!!! ADOREI !!!!

OLIVIA PALERMO

Cute couple Olivia Palermo and boyfriend Johannes Huebl double up on their bike as they ride around in Soho in New York City.


"Toying with the Idea of a Vespa in NY!"  - Olivia Palermo in oliviapalermo.com

Have A Fabulous Weekend !!!